![]() | Na minha jornada de aprimorar a 4k e colorizar todos os filmes em preto e branco constantes da lista dos 100 maiores da Abraccine, topei hoje com um dos filmes mais doces de todos os tempos. "O Padre e a Moça", de 1966, com direção de Joaquim Pedro de Andrade, conta a história de um padre novato, vivido por Paulo José, que acaba se apaixonando por uma moça, Helena Ignez, comprometida à força com um comerciante poderoso do vilarejo de um garimpo. |

Baseado no poema homônimo de Carlos Drummond de Andrade, o filme, deveras, é fantástico, cheio de mensagens implícitas, onde você não precisa ver a cena para saber o que está acontecendo. Tem pecado, sacrilégio, desejo carnal, sexo, mas nada disso é mostrado. É como se você estivesse lendo um livro com mensagens subjacentes e através delas imaginando a história sendo contada ali atrás.
Este filme marcou muito a minha adolescência. Após assisti-lo umas 2 vezes, quando tinha pouco mais de 10 anos, entendi seu final e chorei sozinho ao finalmente perceber o que realmente acontece na cena final.
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