![]() | O Dr. Adrian Smith, do Museu de Ciências Naturais da Carolina do Norte, registrou imagens em câmera lenta de alta definição mostrando como o os colêmbolos, que tecnicamente não são insetos, senão pequenos artrópodes ápteros, é capaz de pular tão rapidamente, girando para trás a uma taxa de 290 saltos por segundo e tão alto pulando 86 vezes sua própria altura (o equivalente a um ser huamano saltar 150 metros), apesar de serem seres tão minúsculos. |

A altura e a velocidade dos saltos são devidas a um apêndice extra chamado fúrcula, que ajuda o hexápode em tarefas como se equilibrar e se endireitar, mas, principalmente, a pular quando funciona como uma catapulta.
Quer eles saltem de um solo sólido ou da água, tudo é movido por esse apêndice com mola dobrado debaixo de seus corpos. Existem dois pontos no salto quando a fúrcula se move rápido demais para ser vista. O primeiro é quando ele é liberado do corpo para o solo. E isso faz sentido. Esse é o ponto em que a energia armazenada de seu sistema de mola interno é liberada. O segundo, porém, é diferente. É o ponto em que as pontas da fúrcula perdem o contato com o solo. A cauda parece estar em tensão e, quando é solta, volta para trás do corpo.
Conhecidos em inglês como "springtails" ("rabos-de-mola", suas 9.000 espécies podem ser encontradas em qualquer local do planeta que tenha um mínimo de umidade, inclusive no Ártico e Antártida, onde uma espécie se reproduz só uma vez a cada 4 anos.
Em números brutos, os colêmbolos formam o grupo animal macroscópico mais numeroso do planeta, sendo estimado em 100.000 indivíduos por metro cúbico de solo e ambientes relacionados, como camadas de musgo, árvores caídas, formigueiros e cupinzeiros. Mas porque diabos então nunca os vemos? São microscópicos, e muito provavelmente algo que você pensou ser um cisco sobre um lago ou que achou ser pólen em um jardim era o também conhecido pulga-de-jardim.
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