As baterias mais ridículas de todos os tempos

A habilidade de um bom baterista não é determinada pelo tamanho de sua bateria. Um kit menor e mais simples pode ser igualmente eficaz nas mãos de um músico habilidoso que entenda ritmo, dinâmica e musicalidade. O foco deve ser o desenvolvimento de habilidades fundamentais e expressão musical, em vez de acumular equipamentos. Basta pensar em Ringo Starr que fazia estripulia em uma bateria simples na banda mais famosa do mundo. Embora um kit maior possa ser divertido e inspirador, não é um pré-requisito para a excelência musical.

Buddy Rich impressionou o mundo com um bumbo, caixa, chimbal, dois tom-tons, um prato e suas baquetas, mas, desde então, os bateristas parecem ter se tornado colecionadores de baterias, com kits cada vez maiores.

Será que eles estão experimentando, expandindo o que um baterista pode fazer por uma banda, apenas se exibindo, ou estão se escondendo do público?

Carl Palmer expandiu sua bateria com tímpanos, sinos tubulares e gongos. Terry Bozzio afinou suas inúmeras baterias para que pudesse tocar músicas nelas como se fossem um piano. Outros bateristas construíram kits que se inclinavam, giravam ou voavam no ar.

Neste vídeo, o canal do Youtube Loudwire apresenta dez dos maiores e mais radicais kits de bateria já montados. Alguns desses kits parecem extremamente redundantes, mas podem impressionar o público.

Embora uma bateria grande, com muitos tambores e pratos, possa oferecer uma gama mais ampla de sons e possibilidades, isso não torna um baterista automaticamente melhor. Um ótimo baterista pode criar músicas envolventes e cativantes mesmo com uma configuração básica.

Um kit menor força o baterista a se concentrar em habilidades essenciais como ritmo, sincronismo e coordenação. Essas são as bases de uma boa bateria e podem ser aprimoradas com a mesma eficácia em uma configuração simples.

Um baterista habilidoso entende como usar a dinâmica (forte e suave) e a musicalidade (fraseado e groove) para criar impacto, independentemente do número de tambores. Ele sabe como usar cada elemento do kit para aprimorar a música.

Um kit menor é mais fácil de transportar, montar e gerenciar, permitindo prática e performance mais focadas. Além disso, ocupa menos espaço, o que pode ser uma vantagem significativa em locais ou salas de ensaio menores.

Em última análise, um bom baterista é definido por sua habilidade de tocar com precisão, musicalidade e um forte senso de ritmo e groove. Nesse sentido um percussionista com um atabaque ou um pandeiro pode dar mais show do que toda esta parafernália.