Idoso depositava cartas no contêiner de cocô de cão há 2 anos

Impossível não rir, igualmente não se enternecer com a história do Seu Alf Spence, um aposentado de 91 anos cuja visão já não ajuda mais. Seu Alf acabou se confundindo de uma maneira extraordinária: certo dia quando colocava uma carta na caixa que pensava que fosse a do correio, uma transeunte se surpreendeu e avisou que ele não estava de pé em frente a uma caixa, senão de um contêiner de cocô de cachorro.

Aquela não foi a primeira vez que depositava uma carta ali, para ser mais exato Seu Alf já vinha fazendo isso por 2 anos. O veterano da Segunda Guerra Mundial, disse que caminhou para caixa de correio como sempre fazia a cada semana e colocou um cartão de aniversário para seu bisneto na pequena ranhura que mal divisava. Quando já tinha meia carta dentro, uma mulher que estava passeando com seu cão, tocou o ombro do idoso:

- "Ela me perguntou o que estava fazendo. Pensei que ia chorar quando lhe disse que queria mandar uma carta. Ela então pegou minha mão e me assinalou que o correio estava do outro lado da rua".

Seu Alf acredita que é muito provável que não seja o único que tenha confundido as caixas; e que a Prefeitura não deveria ter colocado-as tão perto. Mas sua filha Susan, de 59 anos, vai além e acusa os funcionários que recolhem o conteúdo dos contêineres de relaxamento no seu serviço. Ela se pergunta como puderam passar dois anos vendo as cartas entre os sacos de cocô de cachorro e não se perguntarem o que faziam ali.

Susan diz que começava a estranhar que não recebesse cartas do pai já que antes ele fazia isso com bastante constância. Ela conta que cada vez que perguntava ao Seu Alf se tinha lembrado dos aniversários dos meninos, ele dizia:

- "Sim, enviei um cartão e um cheque pelo correio". Mas como as cartas não chegavam nunca, os netos, bisnetos e filhos começaram a achar que o coitado do Seu Alf estava caducando ou que, simplesmente, estava mentindo.

Fonte: Sunday Sport.