Incrível arte na casca de ovo de Gary LeMaster (6 fotos)

Há muito tempo atrás eu fiz um post muito parecido a este, só que então eu não tinha o nome do escultor responsável por estas incríveis obras de arte. Seu nome é Gary LeMaster e na minha humilde opinião é um grande escultor. Afinal, quantas pessoas você conhece que podem transformar um ovo em um trabalho complexo e detalhado de arte, tão bela e ai mesmo tempo tão frágil?

Nascido na Nova Zelândia, onde seu pai, um soldado americano, foi servir na época, Gary mostrou sua paixão pelas artes, ainda muito criança. Depois que a família se mudou para os Estados Unidos, ele cresceu aprendendo a usar ferramentas de talhar madeira ao lado do pai e, ao mesmo tempo, aprendendo a apreciar as artes plásticas, de sua mãe, uma bailarina talentosa. Embora praticasse desenho com lápis, caneta, carvão e tinta, o fato de ser daltônico fez Gary LeMaster crer que sua arte visual era limitada e que não era suficientemente bom para cursar uma escola de arte.

Mas depois de algum tempo ele decidiu-se a fazer alguns cursos de arte na Universidade de Iowa, onde gostou de todas as aulas que fez. Foi nessa época que ele se lamentou de não ter feito um curso de graduação em artes plásticas, mas pelo menos ajudou-o a levar suas habilidades com o desenho para um outro nível, o que comprovadamente se tornou muito importante em sua carreira como escultor profissional.

O artista diz que a primeira reação das pessoas quando veem sua arte é perguntar do que os ovos são feitos. Apesar de sua forma, a maioria das pessoas acredita que eles são feitos de cerâmica e plástico, e ficam surpresas quando LeMaster assegura que são
ovos de galinhas, perus, avestruzes, gansos, etc.

Trabalhando apenas com ovos não galados (essa mania de política e ecologia correta do americanos me causa náuseas), Gary LeMaster começa o processo criativo de esvaziamento e limpeza do ovo. Depois que seca, ele usa um lápis para esboçar os padrões artísticos diretamente no ovo. Para criar as esculturas, ele usa uma variedade de precisas e pequenas ferramentas de corte com diamante, bem como uma broquinha motorizada conforme aquelas dos dentistas que gira em torno de 400 mil rpm.

Quando por fim conclui a obra ele usa um produto abrasivo para limpar as marcas de lápis e gordura do ovo que é levado em água sanitária visando desintegrar qualquer resíduo de membrana na superfície interna. A escultura é então assinada, coberta com várias camadas de laca e envolvida com uma cúpula de vidro para preservar sua beleza.

Fonte: Gary LeMaster.