Acadêmico turco diz que Noé usou o celular para ligar para seu filho antes do Dilúvio

Em 6 de janeiro, o acadêmico turco Dr. Yavuz Örnek, professor na instituição de Ciências Marinhas da Universidade de Istambul, participou de um programa de TV na emissora pública turca TRT 1 para fazer algumas afirmações bem malucas sobre a história bíblica de Noé e o dilúvio. Örnek disse que as tecnologias eram muito mais avançadas há 10 mil anos do que a maioria das pessoas percebem, e que Noé construiu sua arca usando aço e energia nuclear para alimentá-la.

Örnek também afirmou que Noé usou um telefone celular para entrar em contato com seu filho para convencê-lo de embarcar na arca com sua família, e que, em vez de trazer animais vivos para a arca, Noé abasteceu a barcaça com óvulos de cada espécie viva.

O anfitrião e o outro convidado no programa, o professor de teologia Ömer Faruk Harman, convidado a falar sobre o aspecto divino da inundação bíblica, pressionou Örnek por evidências empíricas para sustentar suas afirmações. Em resposta, Örnek referiu-se a versos do Alcorão, dizendo:

- "Havia grandes ondas de 300 a 400 metros de altura, e seu filho [do Profeta Noé] estava a muitos quilômetros de distância. O Alcorão diz que Noé falou com seu filho. Mas como eles conseguiram se comunicar? Foi um milagre? Poderia ser. Mas acreditamos que ele se comunicou com seu filho via celular."

Em frente a descrença dos presentes, o homem não teve melhor ideia que dar a velha e manjada "carteirada":

- "Eu sou um cientista, falo pela ciência", acrescentou Örnek sem ao menos ficar vermelho.

A resposta pública ao programa foi principalmente negativa, e muitos telespectadores levaram sua descrença às mídias. Após um intervalo comercial, a apresentadora, Pelin Çift, disse que compartilhava das perspectivas céticas de muitos espectadores em vários meios de comunicação social.

A história de Noé também é reverenciada no judaísmo e no islamismo, com um capítulo inteiro do Alcorão dedicado a Noé e ao dilúvio. Vários cientistas e aventureiros buscaram os restos da arca por muitos anos. A Nat Geo informou em 30 de abril de 2010 que um grupo de cristãos evangélicos com base em Hong Kong afirmou ter encontrado a arca no monte Ağrı da Turquia, na província oriental de Ağrı, mas historiadores e cientistas não corroboraram suas reivindicações.