Você já quis rebaixar um pouco aquele sujeito desagradável que se gaba no bar sobre sua tolerância épica à bebida? Experimente desafiá-lo para um concurso de bebida g/kg com um hamster. Por décadas, sabe-se que os hamsters têm uma predileção especial pelo álcool e algumas espécies o encontram como subproduto da fermentação natural de frutas, nozes e sementes. Os hamsters-sírios ou dourados têm uma tolerância bastante insana à bebida, muitas vezes deixando de agir como bêbados em níveis de consumo de g/kg muito além dos limites humanos normais.

Vaga-lumes são insetos incomuns, mas não porque suas bundas se iluminam; partes do corpo que se iluminam são realmente muito comuns no mundo animal. Em vez disso, o que torna os vaga-lumes tão estranhos é que eles não vivem no oceano. Para nós, humanos, criaturas que se iluminam parecem realmente raras. Isso ocorre porque apenas um punhado de animais que vemos regularmente -aqueles em terra, no ar e em lagos e rios- são bioluminescentes, o que significa que eles produzem sua própria luz: há vaga-lumes, alguns besouros, milípedes e uma única espécie de caracol de água doce.

Quando pensamos no pombo, a maioria de nós imagina uma ave suja e desgrenhada que se aproxima persistentemente demais de nossos sanduíches. Para muitos, a ave é considerada um verme, simplesmente um "rato com asas". No entanto, há mais no pombo do que aparenta. Na verdade, temos muito a agradecer a eles. Eles são mensageiros extremamente eficazes devido às suas capacidades inatas de orientação, permitindo-lhes regressar ao ninho a quilômetros de distância. Foi assim que eles ajudaram a salvar milhares de vidas durante as guerras mundiais.

Cascata trófica é um termo que soa muito científica para "efeito dominó da natureza". Tudo está interconectado, então quando você empurra um dominó, as coisas começam a ficar complicadas rapidamente. Por exemplo, os insetos comem a grama, os pássaros comem os insetos, as cobras comem os pássaros e assim por diante. Então, se você tira as cobras da equação, a população de pássaros aumenta muito e comem muitos insetos. Então não há insetos suficientes para comer a grama, e a grama acaba tomando conta de outras plantas nativas.

Os seres humanos não podem, em circunstâncias normais, andar sobre a água ou escalar superfícies verticais lisas. Mas muitos animais, como pequenos lagartos, caracóis, lesmas e artrópodes, facilmente escalam paredes ou se penduram na parte inferior de folhas lisas. Alguns, incluindo aranhas pesqueiras e aranhas-d'água, costumam andar na superfície da água. O tamanho pequeno une essas duas capacidades. Organismos pequenos têm proporções relativamente grandes de área de superfície para volume. Quando uma aranha põe uma perna na água, uma depressão semelhante a uma covinha se forma ao redor dela, e a água volta
a subir para recuperar uma superfície lisa.

Filhotes órfãos, sobretudo de aves, aprendem tudo se espelhando no que os país fazem, inclusive é assim que aprendem a beber água. A água é um nutriente essencial para filhotes em todos os estágios de suas vidas. Filhotes precisam de muita água, cerca de 130–220 mililitros por quilograma de peso corporal a cada dia. Eles podem ficar desidratados facilmente, então é preciso ficar atento aos sinais de desidratação. Foi isso o que aconteceu no centro de vida selvagem FreeMe em Howick, África do Sul, com um bebê órfão de grou-carunculado (Grus carunculata).

Uma enorme píton birmanesa foi encontrada engolindo um veado inteiro nos Everglades da Flórida. O feito impressionante desafia o que os modelos sugerem que as cobras invasoras são fisicamente capazes de fazer. A píton-birmanesa fêmea (Python bivittatus) media 4,5 metros de comprimento e pesava 52 quilos. Ela foi descoberta se banqueteando com um veado-de-cauda-branca (Odocoileus virginianus) que pesava 35 quilos, quase 67% da massa da cobra. Para devorar o veado, a boca da cobra se esticava tanto que alcançou 93% de sua abertura máxima.

Em 2023, o MDig apresentou uma ave esquisita, chamada cagu (Rhynochetos jubatus) que se tornou um dos artigos mais populares do ano. Plumagem cinza-azulada, pernas vermelhas brilhantes e uma crista distinta de penas que se abre durante o namoro e disputas, a espécie só pode ser encontrada nas densas florestas montanhosas e matagais de Grande Terre, a principal ilha da Nova Caledônia. Outrora um pequeno pedaço da Austrália, esta ilha remota no Pacífico Sul se afastou do continente há mais de 60 milhões de anos, evoluindo para um santuário para uma vida selvagem única.

Nomeados pelos movimentos erráticos que fazem quando perturbados, esses insetos agressivos borrifam ácido em suas presas, mirando em seus olhos, pernas e boca para paralisá-las. Em grande número, eles atacam suas vítimas indefesas, rasgando-as membro por membro. A destruição arbitrária da formiga-louca-amarela (Anoplolepis gracilipes) causou estragos ecológicos em lugares como a Península de Gove, no canto nordeste de Terra de Arnhem, e na Ilha Christmas, famosa pela migração anual em massa de caranguejos vermelhos.

As pegas-rabudas australianas (Gymnorhina tibicen) são conhecidas em toda a Austrália por serem inteligentes, travessas e vigilantes de maneiras que podem ser muito agressivas. Essas aves canoras urbanas podem reconhecer dezenas de rostos humanos, são territoriais e prosperam em quase 90% da Austrália continental graças à sua disposição de tentar coisas novas em busca de comida. Assim como o quero-quero (Vanellus chilensis), que se apossa de gramados e dá rasantes quando sente que seus ninhos estão ameaçados, a pega faz a mesma coisa.

É fácil encontrar fotos de macacos-japoneses mergulhando em uma fonte termal de alta montanha. Mas alguns fotógrafos gostam de mostrar esses famosos macacos-da-neve sob uma luz diferente, para capturar as características e personalidades dos indivíduos. Ao fazê-lo, também esperam levar as pessoas a pensar e criar consciência sobre o lugar da espécie na cultura e na conservação. Os macacos-japoneses vivem mais ao norte do que qualquer outro primata não humano. A primeira vez que alguém conhece o Jigokudani Yaen-koen, também conhecido como Parque dos Macacos-da-Neve Selvagens, fica impressionado com o quanto eles são parecidos conosco.

Se um cão de rua for maltratado por humanos nos estágios iniciais críticos da vida, entre 2 a 6 semanas, ele ficará justificadamente nervoso e cauteloso com a ajuda até que a confiança seja lentamente restaurada com o humano tentando ajudá-lo. Só leva tempo, paciência e compaixão. No entanto, se ele for bem socializado quando filhote e de alguma forma se viu abandonado ou sozinho, ele estará muito mais aberto ao resgate por um estranho e também mostrará mais disposição de se aproximar para obter comida, abrigo e afeição.