Menino arrisca sua vida para salvar outra garotinha de um franco-atirador

Na última semana, o caso das 3 crianças que morreram eletrocutadas em Petrolândia, Santa Catarina, me deixaram um gosto amargo na boca só de pensar na situação de que, um na tentativa de salvar o outro, morreram todos. Vocês conseguem imaginar a dor desses pais? Pois algo parecido aconteceu esta semana na Síria, quando um garoto arriscou a vida para salvar uma menina (possivelmente sua irmã), enquanto um franco-atirador parece brincar com a situação dos dois.

Em outras oportunidades, apreciamos vídeos que nos permitem recuperar a fé na humanidade, pois este é tão impressionante que faz com que nosso ódio pela humanidade cresça de forma incomensurável, alimentando o nosso paradoxal mostro da misantropia. O herói parece fingir que foi alvejado para evadir as atenções do atirador de elite, e assim que pode pega na mão da irmã e saem correndo da cena assuatadora.

Leio agora alguns comentários no Youtube que apontam que o vídeo é falso e foi realizado com fins propagandísticos para que a comunidade internacional eleve suas críticas contra o regime de Bashar Al-Asad. Por enquanto ninguém sabe que esta informação tem alguma procedência, ou continuamos com a amostra de crueldade do ser humano:

O conflito sírio está cheio de paradoxos. O governo sírio sustenta que não se trata de uma guerra civil senão de uma guerra contra o terrorismo islâmico e acusa os Estados Unidos de financiar os rebeldes por questões geopolíticas, isto é, o governo americano apoiando o terrorismo islâmico.

O conflito começou no marco da primavera árabe. Parte do povo fez coro contra o regime de Bashar Al-Asad, reclamando mais liberdades e um sistema democrático. Os protestos subiram de tom e o conflito desencadeou em uma guerra civil na qual se misturam muitos interesses.

Parte da sociedade civil e do exército lutam contra o regime de Bashar Al-Asad. Os extremistas do Estado Islâmico se uniram a esta força opositora rebelde.

Há quatro anos do conflito armado que deixou o país devastado, cidades inteiras arrasadas e com milhares de vítimas civis, grande parte de crianças e seguimos igual.