Stringbike: Adeus às correntes nas bicicletas?

A bicicleta já está entre nós por mais de duzentos anos, e ainda que os modelos atuais possam parecer muito similares entre si, sempre há lugar para a inovação. Recentemente, seguindo dica do amigo Zé Roberto Isabella via e-mail, ficamos sabendo que as redes sociais estão falando da Stringbike, uma bicicleta de origem húngara sem correntes que estaria cobrando parte no mercado de transporte urbano ecologicamente amigável exibindo uma verdadeira reinvenção no sistema de tração.

Apesar dos novos materiais, como alumínio e fibra de carbono, da melhoria do sistema de troca de marchas e freios hidráulicos as bicicletas mudaram pouco, conceitualmente dizendo, com a passagem dos anos e uma bicicleta sem corrente, sem coroas e cassetes pode parecer algo em verdade estranho. No entanto, esta é a proposta da Stringbike.

A Stringbike substitui a típica corrente com cordames conectados a uma espécie de polias e aparatos especialmente desenhados para a transferência de força (só vendo para entender). O conceito de trocas de marcha também foi simplificado, já que é possível mudar de marcha apenas variando as altura dos cordões. Veja:

Pese que os vídeos estejam marcando tendência agora nas redes sociais, o invento não é novo. O primeiro modelo foi mostrado lá por 2009 e em vez dos cordões de nylon usava cabos de aço.

Sendo um entusiasta das magrelas e apesar de gostar muita da engenhosidade, penso que o modelo dificilmente deve ganhar popularidade por um motivo: a bicicleta com corrente é pau para toda obra e, lá do jeitinho dela, te leva a qualquer lugar que queira ir. Estes cordões não me inspiraram muita confiança e o sistema de transmissão não parece se adaptar a terrenos acidentados.