![]() | Duas décadas e meia após o seu lançamento, o impacto cultural de "Mudança de Hábito 2" ("Sister Act 2") é sentido nos filmes e músicas atuais. Mas vamos começar com o que você provavelmente já sabe: "Sister Act 2", a sequela de 1993, apresentava Whoopi Goldberg no auge de seus carismáticos poderes de liderança, uma futura mega-estrela em Lauryn Hill e meia dúzia de momentos musicais inesquecíveis que se tornaram inesquecíveis para ps fãs que o filme con quistou com a passagem dos anos. |

A história gira em torno de Whoopi com sua persoangem Deloris VanCartier revisitando seu alterego religioso,a Irmã Mary Clarence, desta vez para treinar uma classe de talentosos, porém rebeldes, estudantes do ensino médio. Em sua época, o filme foi um fracasso abjeto, arrecadando apenas 57 milhões de dplares, muito longe do fenômeno de bilheteria do original, que arrecadou mais de 230 milhões. A crítica, de fato, trucidou o filme. A Variety disse que o filme estava sofrendo se um grave caso de "sequelite". O Washington Post disse que a sequência era horrível e que devia ser o último ato dessas irmãs. A Entertainment Weekly disse que era uma "bagunça".
No entanto, os dois números musicais, "Oh, Happy Day", e o grand finale, "Joyful, Joyful", se tornariam os momentos decisivos de "Mudança de Hábito 2". As músicas tinham um sabor distinto de R&B, com a última incorporando rap e até interpretações de Naughty By Nature e Janet Jackson. Essa foi provavelmente a primeira vez que a religião misturou tantos gêneros em um filme.
Por mais brilhantes que tenham sido as misturas musicais, saídas da mente do produtor Mervyn Warren, elas não teriam funcionado sem o lançamento de garotos excepcionalmente talentosos que deixariam suas marcas como músicos por direito próprio. Um desses músicos foi Ryan Toby, um prodígio de 15 anos quando fez o teste para o papel de Ahmal. É o solo dele durante "Oh, Happy Day" que se torna o ponto de virada do filme e é possibilitado por uma nota alta agora lendária que abalou os espectadores e até seus colegas de elenco.
Mas por mais amado que seja o solo de Toby, foi o cenário climático de "Joyful, Joyful" que catapultou o filme para um status lendário. E não podemos falar sobre essa música, ou mais sobre o "Mudança de Hábito 2" sem lembrar da estrela de uma Lauryn Hill. A cantora estava aprimorando seus talentos no mundo do rap e fez um teste para o filme. Ficou óbvio desde o início que ela era um talento de geração em formação.
Ela trouxe uma profundidade emocional ao papel que mostrou potencial para uma carreira de atriz completa. Mas foi a propriedade dos números musicais que definiu sua contribuição para o clássico. Tomemos, por exemplo, seu solo de introdução para "Joyful, Joyful".
De qualquer forma, como dissemos, "Mudança de Hábito 2" recebeu más resenhas da critica e é todo um exemplo de como a crítica especializada da época podia levar um filme ao fracasso. Isso ocorreu, é claro, antes das mídias sociais, quando era mais difícil para o boca a boca superar as opiniões nas principais publicações. Hoje as pessoas pouco se importam com a opinião de especialistas e decidem por sua própria opinião se gostam ou não.
Mas naquele então o filme definhou nos cinemas e parecia que ganharia o esquecimento entre as obras da sétima arte, até que duas coisas mudaram o destino de "Mudança de Hábito 2": primeiro, ele começou a ressurgir em novas distribuições e logo mereceu a distinção de filme cult, sendo notado pelos fãs que deixaram de assisti-lo a primeira vez. E logo depois chegou às locadoras e se tornou uma mania para toda a família, ressurgindo novamente como uma bomba de bilheteria mal revisada.
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