Retratos históricos cobram vida graças à tecnologia de IA

Cada vez são mais as pessoas que se especializam no uso de redes neurais com aplicações práticas. Mas esses modelos computacionais inspirados em aprendizado de máquina não são nada novos e desde os anos 1940 já eram explorados. O que permitiu a popularização na atualidade foram os computadores mais potentes. Já no caso das aplicações de melhoria e aprimoramento de imagens a inteligência artificial conta com a ajuda da própria placa de vídeo -não qualquer uma- para analisar um conjunto de dados de entrada e gerar o de saída.

Os modelos computacionais gerados por estas redes permitem que, por exemplo, seja possível trocar o rosto de uma pessoa pelo de outra (deepfake), aumentar a resolução da imagem (algo impensável faz 10 anos), retirar ruídos, restaurar imagens antigas, colorizar, etc.

Veja como exemplo estes retratos históricos cobrando vida como nunca antes vistos. O canal Mystery Scoop coletou algumas imagens colorizadas a mão ou modernizadas e adicionou outra camada de realismo, animando seus rostos de uma forma sutil, usando também algoritmos de inteligência artificial.

Nesse caso é preciso ressaltar que o referido canal não tem nada a ver com o processo criativo ou artístico. Ele usou um modelo computacional existente para animar fotografias que outros artistas já haviam trabalhado. Seu único mérito no caso foi ter um "baita" de um PC, com uma boa GPU e trocentos gigas de memória.