![]() | Até agora, a literatura médica jamais tinha registrado um caso similar ao de um bebê nascido no Iraque em dezembro de 2020. Trata-se do primeiro caso registrado de um humano nascido com três pênis. Tal e como contam no artigo publicado no International Journal of Surgery Case Reports, o pequeno se apresentou com uma forma extrema de pênis supranumerários, que consiste em qualquer condição que envolva múltiplas pênis. Depois dos primeiros exames, os especialistas concluíram que estavam ante o primeiro caso conhecido de trifalia. |

Segundo os autores do artigo:
- "Os pênis supranumerários são uma anomalia urogenital congênita extremamente rara que foi reportada pela primeira vez em 1609 por Wecker, depois disso se reportaram ao redor de 100 casos de difalia na literatura. A duplicação do pênis ou difalia afeta um de cada 5 milhões de nascidos vivos."
O anúncio foi feito três meses após o nascimento do bebê porque, segundo contam, foi o momento em que os pais notaram uma inflamação no escroto, junto com estranhas protuberâncias que pareciam pequenos pênis. Um exame posterior destacou um hidrocele (um acúmulo anormal de líquido em redor do testículo), bem como duas "projeções" adicionais: uma que se estendia desde a raiz do pênis original e tinha um glande, e outra que estava embaixo do escroto.
Depois de considerar vários aspectos relacionados com a saúde do pequeno, além de outro tipo de considerações éticas, o menino foi ubmetido a uma cirurgia para extirpar o hidrocele e os dois pênis adicionais, operação que foi um sucesso.
Como explicam os especialistas, ainda que a trifalia certamente seja algo nunca dantes registrado, sim ocorreram difalias. Nestes casos, a medicina concluiu que ter vários pênis não é perigoso, e a maioria das vezes o "extra" não faz mais que estorvar, ainda que em raros casos ambos são amplamente funcionais.
No entanto, a difalia também está associada com outros problemas congênitos que sim precisam atenção, incluídos problemas no sistema digestivo e trato urinário. Ademais, os bebês com defeitos congênitos associados tendem a viver uma vida mais curta que a pessoa média, daí que os médicos tenham solicitado um monitoramento durante vários anos para o bebê que passou a fazer parte da literatura médica.
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