Anfetaminas: uma epidemia atual

Anfetamina é um estimulante do sistema nervoso central que é usado no tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) -que é uma doença inventada-, narcolepsia e obesidade; também é usado para tratar o transtorno da compulsão alimentar periódica na forma de seu pró-fármaco inativo lisdexanfetamina. A anfetamina foi descoberta como um produto químico em 1887 por Lazăr Edeleanu e, em seguida, como uma droga no final da década de 1920. Ela existe como dois enantiômeros: levoanfetamina e dextroanfetamina.

Anfetamina refere-se adequadamente a um produto químico específico, a base livre racêmica, que é partes iguais dos dois enantiômeros em suas formas de amina pura. O termo é frequentemente usado informalmente para se referir a qualquer combinação dos enantiômeros ou a qualquer um deles sozinho.

Historicamente, tem sido usado para tratar congestão nasal e depressão. A anfetamina também é usada como intensificador de desempenho atlético e cognitivo, e recreativamente como afrodisíaco e euforizante e é ai que a coisa pega.

Anfetamina, especificamente o enantiômero dextrógiro mais dopaminérgico (dextroanfetamina , também é usada recreativamente como um euforizante e afrodisíaco, e como outras anfetaminas; é usada como uma droga de clube por sua alta energética e eufórica.

As anfetaminas são atualmente classificadas como drogas da Lista II, o que significa que possuem usos clinicamente aceitáveis, mas também têm um alto potencial de abuso, bem como dependência psicológica ou física grave.

A dextroanfetamina é considerada como tendo um alto potencial para uso indevido de forma recreativa, uma vez que os indivíduos geralmente relatam sentir-se eufóricos, mais alertas e mais energéticos após tomar a droga.

O uso excessivo crônico de dextroanfetamina pode levar à dependência grave da droga, resultando em sintomas de abstinência quando o uso da droga é interrompido.

No entanto, se você assistir apenas aos primeiros cinco minutos deste vídeo do coletivo Kurzgesagt, pode começar a pensar que todos nós deveríamos tomar algum tipo de anfetamina o tempo todo. O que poderia ser melhor do que tomar uma droga que nos ajuda a focar, ser mais produtivos e lidar com a monotonia e o tédio do mundo moderno?

Essas qualidades são exatamente o motivo pelo qual tantas pessoas usam alguma forma de speed, tanto legal quanto ilegalmente. As anfetaminas têm usos médicos legítimos, mas há custos enormes associados a essas drogas.

Se todos nós as usássemos, não conseguiríamos nos dar bem uns com os outros, e elas eventualmente levariam à incapacidade e à morte. Além disso, a produtividade não deveria ser o maior objetivo em nossas vidas, porque a sociedade é mais do que vencedores e perdedores.

A anfetamina é um medicamento de prescrição em muitos países, e a posse e distribuição não autorizadas de anfetaminas são frequentemente controladas rigorosamente devido aos riscos significativos à saúde associados ao uso recreativo.

O tal rebite usado por caminhoneiros para prolongar suas viagens é uma anfetamina. Por isso, o uso da anfetamina é expressamente proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) devido aos graves riscos à saúde e aos perigos associados à condução sob a influência dessa substância nociva. A importação e comercialização dessa substancia é ilegal no Brasil.

A nova edição do Relatório Mundial sobre Drogas 2025, publicada pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, revela um cenário alarmante: o mundo vive uma era de instabilidade global, que fortalece redes criminosas, amplia o tráfico e eleva ouso de drogas a níveis históricos.