Em outubro de 2023, moradores de Seldovia, uma cidade localizada no estado americano do Alasca, no Distrito de Kenai, encontraram um filhote de lontra-marinha nadando sozinho perto do porto. Não havia nenhuma mãe por perto, algo bastante incomum, já que filhotes tão jovens ficam perto de suas mães. Após monitorar o filhote por duas horas, seguindo o protocolo do Centro de Vida Selvagem do Alasca, a equipe o resgatou e constatou, pelos dentes, que ele tinha cerca de três semanas de idade.

Os machos dos tecelões-malhados (Ploceus cucullatus), também conhecidos como tecelões-de-aldeia, constroem ninhos suspensos para atrair fêmeas, mas aprender a tecer leva anos de prática. O vídeo que dá contexto a este post, gravado na Etiópia, mostra exatamente como o processo pode ser desafiador. Preferindo construções verdes e frescas às marrons e desgastadas pelo tempo, as fêmeas inspecionam cada ninho cuidadosamente. Os machos cujos ninhos não passam na inspeção terão que desmontar o que construíram e começar tudo de novo.

Pergunte a Melanie Barboni, pesquisadora assistente da UCLA, sobre erupções vulcânicas e métodos para avaliar atividades vulcânicas perigosas, e ela poderá lhe dar alguns detalhes científicos sobre o reservatório vulcânico de Soufriére, na ilha caribenha de Santa Lúcia, que ela estudou. Pergunte a ela sobre a lua, e ela lhe contará como foi sua participação na equipe que determinou sua idade. Fora da cena científica, no entanto, Melanie é conhecida por um assunto que não tem nada a ver com geologia ou vulcões: beija-flores.

Kiki é uma ovelha adorável que, por acaso, é paralítica, mas que não deixou que isso a impedisse de viver a melhor vida possível, com muita ajuda da sua família no santuário Don't Forget Us, Pet Us, uma organização sem fins lucrativos e centro de resgate de animais localizado em North Dartmouth, Massachusetts,. Kiki até aprendeu recentemente a usar um joystick para dirigir seu próprio veículo motorizado, o que lhe dá ainda mais liberdade para explorar os arredores.

Charles Darwin introduziu o conceito de "sobrevivência do mais apto", segundo o qual os animais mais aptos são aqueles que conseguem sobreviver o suficiente para produzir descendentes saudáveis. O animal mais apto também pode ser o mais furtivo, engenhoso ou até mesmo o mais cooperativo. Com efeito, A capacidade de generosidade do reino animal opera de muitas formas, geralmente, longe dos olhos humanos. Então, como exatamente funciona a cooperação na natureza?

Durante muito tempo pairou a dúvida entre os estudiosos de comportamento animal se os animais realmente gostam de música, ainda que muitas observações, como as vacas que rendem mais leite ouvindo Beethoven, levavam a acreditar que sim. Estudos científicos recentes sugerem que os animais reagem e podem até gostar de música, particularmente músicas compostas pensando em sua própria espécie, ainda que os animais possam não responder à música da mesma forma que os humanos.

Pesquisadores da Universidade Wits, em Joanesburgo, África do Sul, firmaram parceria com o Projeto Rhisotope e a AIEA para inserir isótopos radioativos não letais nos chifres de rinocerontes. Trata-se de um esforço único e compassivo que combate a caça ilegal de chifres e o tráfico de animais selvagens, permitindo também que os cuidadores monitorem os rinocerontes e os alertem caso algum deles desapareça. Isso é particularmente importante, visto que a espécie como um todo está ameaçada de extinção.

Devido as introduções intencionais ou acidentais do pardal (Passer domesticus) em muitas regiões, incluindo partes da Australásia, África e Américas -no Brasil chegou com as caravelas portuguesas, ele é o pássaro silvestre mais amplamente distribuído do mundo. E isso não é necessariamente bom, pois em alguns países onde ele acabou constituindo uma praga, as autoridades usaram fumacê para controlar sua população cada vez mais crescente. Ademais, suas fezes podem conter o vetor de várias doenças.

Comida e água são vitais para a sobrevivência de todos os seres vivos na Terra. Mas e se você não precisasse desta última? O gerenuk (Litocranius walleri), também conhecido como gazela-girafa, uma subsespécie de antílope de pescoço longo e tamanho médio encontrado na África Oriental, responde a essa pergunta aparentemente improvável. Esses animais evoluíram são construídos de forma única para suportar o calor e a secura de seu habitat.

Depois que uma mulher ouviu os gritos de uma pastora-alemã de rua, seu coração se partiu. A cadela chorava sem parar há dias, pedindo socorro. Ela tentou se aproximar, mas a pobrezinha estava apavorada, resultando em uma história de resgate comovente do animal. Continuou se escondendo atrás de muros, debaixo de carros e em qualquer outro lugar onde coubesse. Sua salvadora se recusou a desistir enquanto tentava subornar a cadela com comida. Finalmente, ela percebeu que precisava pedir reforços.

Quando complicações de saúde levaram os tratadores a criar uma filhota de chita nascido no zoológico australiano Taronga Western Plains, na localidade de Dubbo, eles sabiam que ela, Rozi, precisaria de um companheiro. Então, a equipe recorreu a uma estratégia adorável, com décadas de uso em zoos de todo o mundo, que, no entanto, parece saída de um filme da Disney: fazer amizade com um filhote canino, um labrador chamado Ziggy.

Para orcas em busca de arenque, dois é melhor do que um. Um estudo publicado na semana passada na revista Current Biology, intitulado "Spatially coordinated predation with division of labor increases feeding success in killer whales" descobriu que os animais caçam em pares e dividem as tarefas com precisão, resultando em capturas mais produtivas. A equipe utilizou drones equipados com câmeras para observar um grupo de 26 orcas na Noruega que caçavam cardumes de arenques migratórios.