Hoje, mais cedo, quando conversava com o amigo Rusmea sobre como o excesso de exposição às notícias ruins leva a gente a acabar banalizando coisas horríveis e publicando coisas no blog que de, outra forma, jamais apareceriam aqui, ele me deu uma dica interessante. Não é uma dessas notícias terríveis, mas também mostra que o turbilhão de informações e de oportunidades oferecidas pela rede podem levar a situações que podem resultar verdadeiramente perigosas. |
Se não... vejam a situação das autoridades japonesas que estão investigando um adolescente de 16 anos que teria comercializado pela Internet um derivado de urânio que pode ser utilizado para produzir armas de destruição em massa.
Em 2017, esse jovem entusiasta da química e tarado pelo estudo de substâncias perigosas comprou através de um leilão on-line frascos com pequenas quantidades de pó etiquetados com "99,9% urânio".
Depois de descobrir o percurso dos envios, a Polícia japonesa confiscou esse material deste menor e de outras pessoas, identificando o produto como uma mistura de urânio natural e empobrecido, um subproduto do processamento desse material radioativo.
na casa do garoto também encontraram um composto de urânio, já livre de impurezas, chamado "bolo amarelo" ("yellowcake"), que é utilizado para produzir energia nuclear e é um precursor para enriquecer urânio: este estudante admitiu que tinha comprado e processado essa substância dentro de sua casa.
Como as quantidades de urânio processado eram mínimas, os oficiais não encontraram motivos para relacionar as "experiências" do jovem com motivações políticas ou ideológicas, de modo que estimaram que concluíram que tudo não passou de mera curiosidade científica.
No entanto, o Japão também investiga o menor por posse ilegal de explosivos: faz um ano, as autoridades do país nipônico encontraram em sua residência tetranitrato de eritritol, uma substância altamente explosiva utilizada para elaborar bombas caseiras.
Imaginem só um terrorista suicida lendo esta notícia e inferindo que, em vez de lançar uma bomba nuclear sobre os EUA, é bem mais fácil construir uma em casa e explodi-la sem que ninguém sabe de onde veio.
Fonte: Russian Today.
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