![]() | Com frequência damos muita importância a uma espécie concreta de animal porque sua picada é especialmente dolorosa para o ser humano, ou porque é bem maior que a espécie normal que conhecemos. Este é o caso da espécie que mereceu as manchetes nestes últimos dias, vespa-gigante-japonesa (Vespa mandarina), que o público já rebatizou muito convenientemente como vespa assassina, depois que foi detectada nos Estados Unidos, onde até agora não tinha. A presença de uma espécie invasora sempre é uma notícia preocupante, mas é mais para o ecossistema, neste caso concreto para as abelhas, do que para o ser humano. |
Fala-se muito também que a vespa-gigante-asiática não têm predadores naturais. Isso não é verdade, e este vídeo de Red Channel é um bom exemplo. Nele vemos o que ocorre quando um louva-a-deus cruza com uma destas vespas. Não indicado se você não gosta de ver como um mantídeo devora viva a sua presa começando pela cabeça.
As abelhas também não são criaturas indefesas precisamente. São capazes de atacar em grupo a predadores bem maiores. Se comunicam entre elas para coordenar seus ataques e finalmente são capazes de rodear as vespas gigantes em uma enorme bola para depois mover suas asas e criar um calor tão elevado que literalmente cozinham vivo seu inimigo. A natureza sempre abre caminho.
Já o louva-a-deus, um inseto supostamente desinteressante e frágil, pode se tornar uma máquina de comer se estiver com fome. Eles não se importam com nossos preconceitos. Só se importam com o peso líquido em proteínas.
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