Pedófilo americano se declarou mulher, foi preso em uma prisão feminina onde violou uma colega de cela

No estado norte-americano de Washington, um pedófilo que se proclamou mulher foi enclausurado sem verificações em uma penitenciária feminina, onde poucos dias depois violou uma colega de cela. Segundo as leis locais, os prisioneiros que ali se identificam como mulheres podem ser admitidos em uma prisão feminina. Teoricamente, quem se define como transsexual deve apresentar um argumento sólido para justificar sua solicitação de reclusão em um cárcere para mulheres, mas, de fato, os requisitos são mínimos, explicou Scott Fleming, ex-guarda da prisão.

- "O único pré-requisito é que os homens se identifiquem como mulheres. Eles não precisam ter feito uma cirurgia de reatribuição, não precisam estar em processo de transição, nem precisam estar em um regime hormonal. O único requisito é que eles devem proclamar a identificação como uma mulher", indicou Scott, que foi recentemente despedido por se recusar a ser vacinado.

Foi o caso de Hobby Bingham, 35 anos, que depois de ser preso por contato sexual com uma menor declarou se identificar como mulher e decidiu se chamar Princess Zoee Marie Andromeda-Love. De acordo com a imprensa local, Andromeda-Love, aos 19, foi acusado de agredir sexualmente uma menina de 12 anos. Ele foi condenado a seis anos de prisão com quatro anos de suspensão.

Transladado ao Centro Correcional Feminino de Washington, foi encontrado ali sem roupa junto a sua colega de cela, Heather Lee Ann Trent, uma mulher com deficiência mental que estava internada na unidade de saúde mental da prisão.

De acordo com um resumo do incidente, Andromeda-Love tentou convencer Heather, que tem o raciocínio de uma criança, que eles eram "almas gêmeas". A reclusa com deficiência mencionava com frequência a outros ocupantes que costumava fazer sexo oral nele. Como no sistema penitenciário, por padrão, todas as relações sexuais são consideradas não consensuais, Heather teria sido tecnicamente violada.

A guarda que flagrou os dois emitiu uma infração, que ela salvou no disco rígido do seu computador no centro correcional. Cerca de um mês depois, a mulher percebeu que a infração havia sido apagada de seu HD, de acordo com Fleming.

Segundo o ex-guarda, "foi muito irresponsável por parte do estado colocá-los juntos em uma mesma cela" e por isso a equipe da prisão efetiva e propositalmente encobriu o alegado estupro.

- "Isto é só o princípio, já que está previsto que cheguem uns 150 presos a mais procedentes de presídios masculinos de todo o estado", agregou.

A política, que foi efetivamente carimbada pelo governador Jay Inslee ainda não foi transformada em lei, como na Califórnia, mas a prática já está causando estragos em todo o sistema prisional do estado, segundo ex e atuais funcionários do referido Centro Correcional.

De fato, não é a primeira vez que acontece isso. No estado de Washington, criminosos que se identificaram como mulheres foram transferidos para o Centro Correcional Feminino de Washington, anteriormente a única prisão somente para mulheres no estado, e em alguns casos exploraram sexualmente as presidiárias que lá residiam.

Quanto a Bingham, ao cumprir sua condenação e sair da prisão, cortou o cabelo, deixou de ser "princesa" e pediu que o chamassem por seu nome de homem de novo.