Um vídeo dramático circulou na internet esta semana ao mostrar uma casa cinza, empoleirada em palafitas de madeira, caindo no Oceano Atlântico e sendo arremessada pelas ondas como um brinquedo. A casa desocupada foi a segunda a desmoronar esta semana, e a terceira a tombar este ano no Cabo de Hatteras, em Rodanthe, no estado norte-americano da Carolina do Norte. Autoridades do Serviço Nacional de Parques (SNP) dizem que as casas caíram devido à erosão da praia e altos níveis de água, ventos fortes e correntes perigosas provocadas por tempestades. |
À medida que o nível do mar sobe por causa do derretimento das geleiras e das camadas de gelo, comunidades costeiras como Rodanthe enfrentam um risco maior de danos à medida que a água corrói a costa. Desde o início da década de 1980, o nível do mar ao longo de algumas partes da Carolina do Norte aumentou cerca de sete centímetros, de acordo com a NASA, e mais amplamente, a erosão costeira causa cerca de US$ 500 milhões em perdas em propriedade nos Estados Unidos a cada ano.
Juntamente com o clima severo a erosão da praia representa uma séria ameaça para as casas próximas à água. E embora o governo federal gaste, em média, US$ 150 milhões por ano para ajudar a mitigar a erosão, muitas áreas ainda estão vendo suas praias desaparecerem em um ritmo alarmante: 7 a 15 metros por ano, dependendo da região.
Depois que uma casa à beira-mar caiu ao longo da costa nacional do Cabo de Hatteras em 9 de fevereiro, os funcionários do SNP identificaram 11 outras casas que também corriam o risco de desmoronar. As duas casas que caíram esta semana estavam nessa lista.
Embora ninguém tenha ficado ferido, os destroços das duas casas agora estão espalhados pela costa e provavelmente exigirão um extenso processo de limpeza. Autoridades do SNP pediram a outros proprietários ao longo da costa que mudassem ou removessem suas casas antes que caíssem na água, mas disseram que não podiam forçá-los a fazê-lo.
Segundo a imprensa local, no passado, os proprietários usavam sacos de areia para impedir que o oceano chegasse às suas casas. Mais recentemente, eles enfrentaram longos atrasos ao tentar contratar empresas de mudança de casa ou simplesmente optaram por não agir porque o seguro residencial não cobre quaisquer medidas preventivas, apenas a destruição após o fato.
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