Minotauro aparece no fundo de um lago na Patagônia argentina

Um tranquilo passeio dominical desembocou em surpresa depois de um achado verdadeiramente inusitado, depois que um jovem que cruzava o corpo de água em seu caiaque vislumbrou no fundo a silhueta de uma criatura extraordinária, pois ainda que parecia ter dimensões "normais" (metro e meio de altura), apenas o fato da ver de repente ali, submersa, imóvel, sem poder distinguir claramente sua figura ou a razão de sua presença, foram motivos mais que suficientes para despertar o alarme seguido de pânico. O fato ocorreu em 10 de abril no lago Mari Menuco, situado na cidade de Neuquén, na Patagônia argentina.

Após almoçar, um jovem que se identificou ante meios locais como "Cristian", de 23 anos, pegou seu caiaque e se dirigiu ao lago, para seu bem-estar e entretenimento. Cristian estava voltando quando, uns 6 metros antes de tocar terra, notou a estranha figura no fundo do lago, uma espécie de pessoa que, não obstante, diferia em alguns aspectos.

Graças à clareza do água, Cristian pôde distinguir os traços de uma criatura mitológica que, ao menos pelas narrações onde aparece e suas representações gráficas em diversos âmbitos, muitos de nós identificamos: o minotauro. Por estranho que pareça, o jovem topou com um minotauro submerso no fundo do lago.

Entrevistado por um diário local, o jovem narrou desta maneira o achado:

- "E aí vi, era um minotauro. Primeiro fiquei com medo. Há muitos mitos sobre a água e todos nos rimos, mas acho que há algo de verdade. Ou pelo menos, nesse momento, todas as dúvidas que tinha sobre os seres sobrenaturais se confirmaram. Era um minotauro."

Sua surpresa levou ao medo, mas conseguiu se controlar. Em vez de remar ou nadar e correr para as montanhas apavorado, Cristian acalmou-se o suficiente para atingir a margem sem a mostras visíveis de preocupação. Uma vez em terra firme, procurou um parente, um primo, a quem contou o incidente.

Ainda que incrédulo, este segundo jovem acompanhou o primeiro e juntos foram explorar o fundo do lago. Ao final sua intenção não se consumou de tudo, pois careciam do equipamento ou a condição física para mergulhar adequadamente até onde se encontrava a figura.

Cristian continuou explorando a área, fascinado com a descoberta. De acordo com as mesmas declarações, com o tempo descobriu que em língua mapuche existe o termo "gene ko", que alude a uma entidade protetora do lago. Segundo explicou Cristian, na cosmologia mapuche:

- "Cada elemento da natureza tem o seu próprio gene ko e é por isso que os mapuches sempre pedem permissão para entrar na água ou para cortar uma árvore. Essa permissão é pedida a este gene ko", explicou Cristian. - Nesse sentido, as entidades protetoras correspondentes de um lugar aparecem quando este se encontra ameaçado de alguma maneira."

De acordo com a informação disponível, o jovem voltou alguns dias depois ao lago e encontrou um segundo objeto: uma máscara de 1 metro e 40 centímetros de comprimento por 1 metro de largura, com uma inscrição: "Viagem eterna".

Ao momento não resulta claro a profundidade do incidente, pois, em sintonia com os tempos que vivemos, bem poderia se tratar da "ativação" de uma campanha publicitária ou ter algum fim propagandístico. Contudo, a história tem verdadeiro grau de interesse, de modo que vale a pena estar atentos a seu desenvolvimento.

Cabe assinalar que na região de Neuquén, o povo originário principal são os mapuches, que têm lutado historicamente por seu reconhecimento na região. Estas tribos mapuches são de diferentes etnias: picunche, pehuenche, puelche, huarpe, tehuelche setentrional e huilliche. Na província de Neuquén existem atualmente 57 comunidades mapuches assentadas no meio rural, ainda que nem todas são reconhecidas oficialmente pelas autoridades argentinas.