Oito minutos adoráveis de filhotes de animais selvagens

Os neandertais não viviam com filhotes. Mas o Homo sapiens o faz há milhares de anos. A proteção que lobos e cães forneciam aos primeiros humanos talvez tenha contribuído para o fato de termos prosperado e os neandertais, em última análise, não. Com seus olhos grandes e redondos, narizes de botão e cabeças grandes, os filhotes compartilham muitas das mesmas características físicas dos bebês humanos. E assim como bebês, gatinhos, e muitos personagens de desenhos animados, os filhotes provocam em nós uma "resposta fofa" automática.

Eles chamam nossa atenção, gostamos de olhar para eles e, em nível neural, eles desencadeiam atividades associadas à recompensa, além de compaixão e empatia.

Nesse sentido, o canal do Youtube Nat Geo Animals reuniu uma compilação de oito minutos de adoráveis filhotes de animais terrestres e marinhos brincando na natureza.

Esses adoráveis filhotes incluem os ursos-pardos do Parque Nacional e Reserva de Katmai, as raposas vermelhas e os ursos-negros do Parque de Yellowstone, os javalis e os esquilos antílopes de Harris do Parque Nacional de Saguaro, os ursos-pardos da Floresta Tropical do Grande Urso.

Também podemos ver os lobos do Ártico da Ilha Ellesmere, os caranguejos-vermelhos da Ilha Christmas, os polvos do Oceano Pacífico, os cães-da-pradaria e os carneiros selvagens do Parque Nacional de Badlands, os lobos do Parque Nacional Voyageurs, os macacos-de-nariz-arrebitado-dourados do Planalto Tibetano e as zebras do Parque Nacional do Serengeti.

O mais legal é que esta coisa da "fofura" ocorre tanto com humanos como outros animais. Essa resposta é um comportamento inato e evoluído que motiva os adultos a cuidar de bebês indefesos e a serem mais sensíveis às suas necessidades e sentimentos.

Faz sentido, então, que um estudo recente tenha descoberto que filhotes atingem o pico de fofura às oito semanas de idade, justamente quando suas mães caninas os deixam se virar sozinhos.