Dragoa-barbuda supera as adversidades apesar de ter atrofia muscular

É bem possível que mais de uma pessoa esteja achando esquisito a utilização da palavra dragoa no título deste post. A verdade é que a língua portuguesa é repleta de peculiaridades e de nuances, em que um dos aspectos mais intrigantes é a formação dos gêneros das palavras. A dúvida sobre a existência do feminino para certos termos, como dragão, é frequente, ainda todos saibam o feminino de leão. Mesmo que raro no uso cotidiano, existe sim o termo feminino reconhecido pelos dicionários: dragoa.

Dragoa é documentada em dicionários como o Michaelis e o Houaiss. A adaptação pelo sufixo "oa” é um exemplo claro de como a língua se molda aos padrões de gênero.

Mesmo soando estranha, a palavra existe segundo registros acadêmicos e pode enriquecer a linguagem, sobretudo em contextos literários e de fantasia.

Valerie Musser entende tudo de dragões-barbudos. Ela tem cinco! Às vezes, ela os veste e os coloca em miniaturas de cozinhas para se divertir, como você pode ver no seu Instagram.

Winny foi resgatada depois de ser abandonada em frente a uma loja de animais. Ela poderia ter sido considerada um dragoa com defeito, já que um exame veterinário determinou que ela tem distrofia muscular.

Além disso, Winny estava desnutrida e cheia de ovos! Será que ela sobreviveria o suficiente para botar todos esses ovos?

Boa alimentação e carinho em seu novo lar ajudaram, mas Valeria ainda torcia para que desse certo. E Winny se saiu muito bem!

Mesmo que todos os dragões-barbudos sejam tratados como realeza, Valeria fez adaptações extras para a saúde de Winny, como um tapete de banho que a ajuda a andar sem escorregar e um dispositivo vibratório improvisado que auxilia na sua digestão.

Winny encontrou a família perfeita e está vivendo cada dia ao máximo.

Você já se perguntou o motivo pelo qual os dragões-barbudos são tão excepcionalmente dóceis. De fato são dois motivos complementares: a criação seletiva para temperamento em cativeiro e disposição natural na natureza, priorizando a conservação de energia e métodos específicos de comunicação em detrimento de agressividade constante de alta energia ou respostas de fuga.

Em essência, a combinação única de adaptações evolutivas e gerações de domesticação faz dos dragões-barbudos os companheiros dóceis que são hoje.