Coréia do Sul investiga o tráfico de pílulas feitas com tecido humano

Para o mundo que eu quero descer 2.784. Eu li e reli esta notícia e juro que até agora não consegui absorvê-la direito. Acontece que oficiais alfandegários da Coréia do Sul dizem que estão tomando medidas em uma operação de contrabando de pílulas originárias da China supostamente feitas de tecido de bebês mortos. As autoridades sul-coreanas prenderam 29 contrabandistas de cápsulas de bebê em pó que tentaram entrar disfarçados de turistas com um carga de 11.000 cápsulas no país advindos da China, de acordo com The Korea Times.

Estas cápsulas seriam feitas de fetos ou bebês mortos dissecados e seus consumidores pensam que podem aumentar o vigor, rejuvenescer ou curar o câncer terminal ao consumi-las, disseram os oficiais da aduana.

- "Dado que confirmou-se que as cápsulas de carne humana têm ingredientes letais para a saúde humana, incluindo superbactérias, bloquearemos de maneira preventiva seu contrabando nas fronteiras como forma de proteger a saúde pública", disse um oficial alfandegário ao diário The Dong-A Ilbo, que publicou ademais que foram reportadas mais de 35 tentativas de contrabando e confiscaram mais de 17.000 cápsulas desde agosto de 2011.

- "Alguns misturam ervas junto com as cápsulas para que o pessoal da alfândega não possa distinguir as cores e cheiros únicos das cápsulas de carne humana", disse um oficial do Serviço de Aduanas da Coréia do Sul ao jornal. - "Outros põem as cápsulas em vidros de remédios para enganar os inspetores".

A investigação na Coréia do Sul só aconteceu após um documentário chamado "Lee Yeong-don’s Food X File", transmitido em abril de 2011, que descreve o contrabando das cápsulas, bem como seus efeitos colaterais. Este documentário afirma que os testes realizados na Coréia do Sul e pelo Serviço de Aduanas da Coréia mostraram que o conteúdo das cápsulas que receberam era "99.7% idêntico ao de tecido humano", informou o China Daily.

A equipe do documentário foi até a China, onde encontraram um hospital que vendia essas pílulas mágicas e, segundo informaram as autoridades chinesas, há regras estritas proibitivas sobre a venda de placentas e de qualquer material médico descartado.

Não é incomum na China ouvir relatos de que alguns bebês são abandonados para morrer nas maternidades porque nasceram em famílias que já alcançaram o limite de um filho pro casal existente em áreas do país.

A fim de diminuir seu crescimento populacional, a China executa 13 milhões de abortos ao ano, principalmente porque as mães sacrificam seus recém-nascidos para evitar a punição do governo, como multas graves ou até mesmo espancamento por parte das autoridades.

As autoridades chinesas também confirmaram que 38% das mulheres em idade fértil foram esterilizadas, mas os bebês que são abortados não tem o lixo como destino por causa do ilegal comércio nauseante que usa seus corpos para supostos fins medicinais.

Apesar de seu desagrado com a descoberta do contrabando de comprimidos mágicos para rejuvenescimento trazidos da China, as autoridades sul-coreanas se recusaram, à principio, a confirmar sua origem ou quem fez as cápsulas. Fontes dizem que isso acontece porque eles não estão preparados para criar atritos diplomáticos com Pequim, preferindo deixar para que as autoridades chinesas resolvam o que fazer sobre o horrível comércio de bebês em pó.

Agora, os oficiais coreanos disseram que realizarão um número significativo de medidas para acabar de vez com o contrabando destas cápsulas. Os oficiais da aduana serão mais diligentes revistando os pertences dos viajantes internacionais bem como o sistema de correio. Isso inclui abrir pacotes e revisar todas as cápsulas feitas de pó de substâncias desconhecidas e medicamentos etiquetados provenientes da China.

Fonte: Daily Mail.