![]() | Prisões insulares são usadas para isolamento, segurança e dissuasão, aproveitando barreiras naturais (frio, correntes marítimas) e muros construídos pelo homem para conter detentos perigosos, o que tornou Alcatraz incrivelmente famosa, devido aos seus detentos notórios, como Al Capone, e as lendárias tentativas de fuga que ocorreram ali, que por fim assentaram seu status como "A Rocha" dos presídios americanos. A prisão de Alcatraz ainda existe, mas só como um sítio histórico e um museu popular em uma ilha na Baía de São Francisco. |

A última ilha-prisão em funcionamento na Europa é Górgona. Localizada na costa da Toscana, Itália, é conhecida como uma colônia penal focada na reabilitação por meio de trabalhos como agricultura e vinificação, onde os detentos vivem e trabalham em um ambiente menos restritivo do que as prisões típicas, preparando-se para a reintegração à sociedade.
Parte do arquipélago toscano, a cerca de 30 km de Livorno, Itália, Górgona é uma colônia penal agrícola singular, onde os detentos realizam tarefas agrícolas e vitivinícolas como parte de programas de reabilitação, visando ensinar responsabilidade e habilidades para a vida após a prisão.
Apesar de sua aparência idílica, trata-se de uma instalação segura, sem nenhuma fuga confirmada, o que permite maior liberdade aos detentos durante o dia.
Os presos trabalham a terra, cuidam do gado (porcos, ovelhas, vacas) e produzem vinho, com a colaboração de empresas privadas no projeto vinícola italiano.
O acesso é restrito, exigindo autorizações especiais, embora o turismo limitado já seja permitido.
Embora existissem outras ilhas-prisão, como Goli Otok na Croácia ou a ilha Spike na Irlanda, elas já não são colônias penais ativas, tornando Gorgona o único exemplo remanescente na Europa.
Você sabia que o Brasil também já teve prisões insulares? Ilhas-prisão notórias, como a Ilha Anchieta, em São Paulo, e a Ilha Grande, Rio de Janeiro, que abrigaram grandes presídios.
A Ilha Anchieta funcionou como colônia penal e presídio, Instituto Correcional da Ilha Anchieta, entre 1908 e 1955, recebendo presos políticos e comuns, e é lembrada pela grande rebelião de 1952. Hoje, é um Parque Estadual.
A Ilha Grande abriu o Instituto Penal Cândido Mendes em 1903, que funcionou até 1994. Também foi um destino para presos políticos e comuns, com ruínas do presídio visíveis hoje, parte da história de Angra dos Reis.
Embora nunca tenha sido uma ilha-prisão no sentido clássico por muito tempo, Fernando de Noronha já foi usada para o exílio de presos políticos e hoje é um paraíso turístico, com a história do presídio ainda presente.
Essas ilhas eram isoladas pela geografia, facilitando a custódia dos detentos, e hoje são importantes pontos turísticos e históricos, com estruturas antigas adaptadas para visitação e hospedagem, como na Ilha Anchieta.
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