Elevando-se acima das cidades e esculpidas nas montanhas, as estátuas gigantescas capturadas na série "Colossos" do fotógrafo Fabrice Fouillet foram projetados para permanecer como monumentos intemporais de ícones religiosos, ideológicos e políticos. Ao contrário dos turistas e peregrinos que viajam grandes distâncias para testemunhar estas estruturas gigantescas de perto, Fabrice está mais interessado em como a paisagem ao redor de cada monumento foi transformada. |
- "A série Colossos é um estudo das paisagens abraçando essas estátuas comemorativas monumentais. Embora a imensidão seja atraente, divertida ou até mesmo fascinante, fiquei intrigado em saber qual foi a primeira vez que o ser humano sentiu a necessidade de construir declarações gigantescas", diz Fabrice.
Foi então que começou a se perguntar como tais obras podem ser conectadas a seus arredores, de como elas podem se encaixar na paisagem, apesar de suas dimensões excessivas e suas funções simbólicas e tradicionais fundamentais?
- "Foi por isso que eu escolhi fotografar as estátuas de ponto de vista deferente do seu ambiente formal e favoreci uma visão mais distanciada, observando-as do lado de fora", assevera Fabrice.
O fotógrafo acha que esse distanciamento permitiu oferecer uma visão mais ampla da paisagem ao mesmo tempo que coloca os monumentos em uma dimensão mais contemporânea.
Fabrice também faz referência a uma onda de "estatuamania" na década de 90 em locais principalmente ao redor da Ásia, onde muitos mais esculturas ainda estão em construção. O monumento mais alto do mundo, a Estátua da Unidade, uma homenagem ao herói da independência do Vallabhbhai Patel, na Índia, em breve chegará a uma altura de 182 metros, quase 5 vezes a altura do Cristo Redentor.
Você pode ver muito mais da série Colossos em seu site. Todas fotos são cortesia do fotógrafo.
Busto de Ataturk, Buca, Izmir, Turquia, 40 metros, construída em 2009
Bênção de Cristo, Manado, Indonésia, 32 metros, construída em 2007
Cristo Rei, Swiebodzin, na Polônia, 36 metros, construída em 2010
Grande Byakue, Takazaki, Japão, 41 metros, construída em 1936
Guan Yu, Yuncheng, China, 80 metros, construída em 2010
Mao Tsé-Tung, Changsha, China, 32 metros, construída em 2009
Mãe da Pátria, Kiev, Ucrânia, 62 metros, construída em 1981
Dai Kannon, Sendai, Japão, 101 metros, construída em 1991
Fonte: Slate.
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Comentários
São bem grandiosos se vistos pessoalmente. Não que eu tenha visto esses, mas qualquer estátua mediana já me impressiona.
Olhar para cima é tão diferente.
o Cristo tá parecendo um dementador do filme do Harry potter...
eu achei a estatua do Senegal bonita, mas os senegaleses devem achar engraçado um cara bombado e uma mulher malhada como estatuas representando o povo... sem falar no absurdo de uma construção daquele porte em um pais tão pobre e cheio de outras necessidades básicas.
Já a estatua da Benção de Cristo, na indonésia, para mim tá desproporcional os braços e mãos de Cristo..sério mesmo...
Esse tipo de monumento fica melhor em lugares com uma vasta área livre ao redor, como na penúltima foto. Aqueles situados entre prédios e outras construções parecem "intrusos" e não ganham o devido destaque, como na última foto.
Estranho....
Hoje em dia parece estranho...
Algumas dão a impressão que estão meio deslocadas da paisagem...
Sei lá...
:-/
Acho que atualmente não tem mais contexto para estátuas desse tipo serem levantadas.
Algumas são bem legais... outras são...
Fico pensando essa Renascimento Africano, no Senegal... uma mulher com seio de fora, não entendo como essa estatua sobrevive com a população local (acredito que muçulmanos) não tenha destruído ou modificado.