
Um aspecto fundamental da consciência é que ela representa informações limitadas ou integradas, gerando uma convicção crescente de que o substrato físico da consciência deve ser capaz de codificar informações integradas no cérebro. No entanto, como disse o físico da informação Ralph Landauer: - "A informação é física", então a informação integrada deve ser fisicamente integrada.
Esta energia, que pode ser detectada mediante eletroencefalograma e magnetoencefalografia, poderia ser o verdadeiro núcleo da consciência, onde se localizam nossos pensamentos e processos mentais.
Em sua hipótese, descrita como a teoria do campo de informação eletromagnética consciente (cemi, por suas siglas em inglês), McFadden propõe que a consciência é informação causalmente ativa, fisicamente integrada e codificada no campo eletromagnético de nosso cérebro.
Diferente do processamento neuronal e computacional, que ocorre principalmente no tempo, a teoria cemi sugere que a consciência se encontra arraigada em uma estrutura integralmente física, mensurável e susceptível a modificações artificiais e provas experimentais.
Assim, este paradigma propõe um dualismo científico baseado em uma distinção entre matéria e energia, ao invés de matéria e espírito.
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