![]() | O ano de 2025 foi uma mistura tumultuosa de mudanças políticas, conflitos, avanços tecnológicos -como novos marcos na IA e no setor espacial- e grandes desafios ambientais, marcado por uma significativa repressão à imigração nos EUA durante um segundo mandato de Trump, um cessar-fogo na guerra entre Israel e o Hamas, novas líderes femininas no Japão e na Namíbia, o primeiro pouso comercial na Lua e incêndios florestais destrutivos na Califórnia, tudo isso enquanto o mundo lidava com riscos econômicos e a guerra em curso na Ucrânia. |

O Brasil vivenciou um ano marcado por intensa diplomacia internacional, forte atuação judicial, que cimentou as bases para um juristocracia levando o Supremo Tribunal Federal (STF) a concentrar poder excessivo e se tornar o árbitro principal das decisões políticas e sociais.
Isso praticamente transferiu toda a autoridade do poder Legislativo, levando a uma judicialização da política e preocupações sobre a democracia e a separação de poderes, devido a atuação do STF em temas polêmicos e de grande relevância nacional.
O país também enfrentou desafios significativos relacionados à estabilidade fiscal e eventos climáticos extremos
O Brasil assumiu a presidência do bloco BRICS e sediou a conferência climática COP30 -mais conhecida agora como FLOP30- em Belém, que deveria posicionar o país como um ator global fundamental.
Infelizmente não foi assim. A 30ª Conferência das Partes da ONU sobre mudanças climáticas era vista como uma oportunidade de impulsionar o Brasil como protagonista ambiental no cenário global.
No entanto, o que se viu durante a COP 30 foram discursos diplomáticos marcados por contradições, crises de segurança, um incêndio que repercutiu internacionalmente e o financiamento incerto por parte de outros países para temas ligados ao meio ambiente.
Ademais, a desorganização, os altos preços, os protestos e invasões de manifestantes durante o evento e a falta de compromissos sólidos por parte de outros países transformaram o evento em um desastre a ser esquecido, minando narrativa de liderança ambiental.
Economicamente, o país enfrentou volatilidade impulsionada pela desvalorização da moeda, uma política monetária restritiva e relações tensas com o governo dos EUA, que impôs tarifas sobre as exportações brasileiras.
Os EUA impuseram tarifas de 50% sobre exportações brasileiras e sancionaram o ministro Alexandre de Moraes, alegando censura no país. Essas medidas foram parcialmente revertidas em novembro após negociações diplomáticas.
O ano também foi marcado pela condenação de Jair Bolsonaro, por desastres naturais, incluindo deslizamentos de terra e um tornado.
A seleção brasileira de futebol se classificou para a Copa do Mundo de 2026 e se mantém como a única do mundo a participar de todas as copas.
A economia brasileira superou as expectativas iniciais, fechando o ano com um crescimento estimado em 2,4%, impulsionado pela produção agrícola recorde. De fato, o agro vem carregando o país nas costas.
O ano registrou a falência da operadora Oi, a maior da história do país, e a liquidação do Banco Master pelo Banco Central devido a fraudes bilionárias.
Com efeito, este último ainda vai render pano para manga devido a suposta atuação de Alexandre de Moraes junto ao Banco Central em defesa de interesses do Banco Master.
Vários pedidos de impeachment agora se baseiam em suspeitas de advocacia administrativa e relações financeiras consideradas atípicas entre o banco e o escritório da família de Moraes.
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