Quando os colonizadores europeus se estabeleceram na África, ouviram histórias sobre um animal no Congo que era feito de partes de outros animais. Isso combinava com muitas fantasias medievais, nas quais muitas criaturas eram descritas como pastiches de animais mais familiares. Eles não viram esse animal pessoalmente, e a história parecia tão fantástica que o chamaram de "Unicórnio Africano" e o descartaram como sendo um mito, que cresceu e se espalhou pela Europa muito antes do ocapi (Okapia johnstoni), ) ser observado por homens brancos.

Esta formiga espetacular chama-se formiga-saltadora-indiana (Harpegnathos saltator) e o vídeo que ilustra este post mostra o motivo pelo qual ela é chamada de formiga-saltadora. Existem apenas algumas espécies de formiga que conseguem usar as pernas para pular, e, na minha opinião, nenhuma delas é tão legal quanto estas. Assista enquanto o pesquisador Adrian Smith, do canal Ant Lab no YouTube, captura o comportamento de caça das formigas-saltadoras-indianas em extraordinários detalhes em câmera lenta.

A cacatua-das-palmeiras ou cacatua negra (Probosciger aterrimus) é a maior espécie de cacatua e o maior papagaio da Austrália. Por isso ela às vezes é chamada de cacatua-golias. Ela habita florestas tropicais e bosques da Nova Guiné e da Península do Cabo York, Queensland, Austrália. Ainda pode ser encontrada perto de Sorong, Papua Ocidental, Indonésia, onde às vezes é vista em árvores ao longo das estradas. Devido a sua pequena distribuição a espécie está atualmente listada como "Quase Ameaçada" na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN.

Morar em Churchill, no norte de Manitoba, Canadá, tem seus perigos. Situada às margens da Baía de Hudson, aproximadamente 1.000 km ao norte da capital da província, Winnipeg, Churchill é uma das cidades mais remotas do Canadá. Poucos lugares são habitados tão ao norte, com exceção de algumas comunidades inuítes e estações de pesquisa. Mas o frio e o isolamento não são os únicos desafios que seus moradores enfrentam. Sua maior ameaça são os ursos-polares que vagam por todos os lugares.

Toupeiras são insetívoras que escavam e estão constantemente em busca de novas fontes de alimento. Elas são capazes de causar grandes danos aos quintais, e por isso em muitos países são consideradas verdadeiras pragas, mas não são agressivas por natureza. Como são praticamente cegas, as toupeiras tendem a confiar em seus outros sentidos para evitar o contato com predadores e humanos. Qualquer contato tende a fazê-las se sentir ameaçadas. Devido ao medo, as toupeiras lutam para escapar e, ao fazer isso, frequentemente mordem as pessoas com seus dentes afiados.

O número total de espécies animais na Terra ainda é desconhecido, com estimativas sugerindo que milhões a mais ainda precisam ser descobertos. Cientistas estimam que possa haver cerca de 8,7 milhões de espécies no total, mas apenas uma fração delas (14%) foi descrita. As razões para essa discrepância incluem a dificuldade de acesso a habitats como o oceano profundo, a natureza microscópica de muitas criaturas e os desafios constantes na definição do que constitui uma espécie distinta.

Um adorável, porém solitário, tatu amarelo resgatado chamado Frank the Tank vive uma vida encantadora no Animal Tracks em Agua Dulce, no estado norte-americano da Califórnia, onde ele tem seu próprio recinto ao ar livre para cavar, tomar banho, tirar sonecas na terra e jogar uma emocionante partida de basquete. Frank é um tatu-amarelo (Euphractus sexcinctus, mais conhecido no Brasil como tatupeba, não é um animal de estimação. Ele foi resgatado faz alguns anos e o pessoal do santuário trabalhou duro para lhe propiciar a melhor vida possível, mesmo em cativeiro.

Você pode ter dificuldade para enxergar as letras pequena da tela do computador à medida que envelhece, mas não somos os únicos primatas que sofrem com o declínio da visão à medida que envelhecemos. A descoberta, publicada na revista Current Biology, desafia a ideia de que vivemos mais após o fim de nossas vidas reprodutivas do que outros primatas porque somos fisicamente mais robustos. Ainda assim, é um pouco estranho e engraçado ver bonobos envelhecidos usando óculos de leitura.

A língua da maioria dos anfíbios consegue levar a presa à boca em menos tempo do que você leva para piscar: apenas sete centésimos de segundo. O inseto é lançado pelo ar com uma aceleração máxima de cerca de 12Gs, muito mais do que os astronautas experimentam quando lançados ao espaço, o dobro da aceleração do brinquedo mais louco de parque de diversões e mais do que os dez Gs permitidos na Corrida Aérea Red Bull. O mais notável é que o inseto não escorrega da língua. Não importa o quão molhada, peluda, cheia de caroços ou suja a presa esteja.

Pode ser um personagem imaginário saído de um livro do Dr. Seuss: "o peixinho dourado que sabia dirigir". Mas é real. Incrivelmente, pesquisadores israelenses criaram um carrinho robótico e relatam que ensinaram seis peixes, batizados em homenagem a personagens de "Orgulho e Preconceito, a navegá-lo em terra firme. Tudo em nome da ciência, é claro. A equipe já vinha imaginando maneiras de testar a navegação dos peixes há algum tempo.

Mabecos (Lycaon pictus) são animais altamente sociais, passando a maior parte de sua vida em alcateias controladas por um casal alfa, que detêm os direitos de reprodução. Realizam suas atividades em grupo, abatendo grandes animais com trabalho em equipe. Essas alcateias possuem geralmente 7 a 15 indivíduos, chegando a 40. Possuem hierarquias separadas entre os sexos e maior número de machos que fêmeas. O comportamento dentro da matilha é geralmente pacífico e os confrontos geralmente imitam-se a disputa de fêmeas pela reprodução.

Dê uma olhada no Careproctus colliculi, também conhecido como o recém-descrito peixe-caracol-rugoso. Em 2019, este peixe-caracol de 9,2 centímetros de comprimento foi filmado nadando acima do fundo do mar abissal a uma profundidade de 3.268 metros na costa da Califórnia. Em colaboração com o Instituto de Pesquisa do Aquário da Baía de Monterey (MBARI), uma equipe de pesquisa da SUNY Geneseo trabalhou com cientistas das Universidades de Montana e do Havaí para descrever o peixe-caracol irregular, encontrado no Cânion de Monterey.